Sunday, July 22, 2007

Coat of Arms Revisited

Earlier in this blog, I've had a chance to share my findings in regards to the family coat of arms. In a recent trip to Portugal, my father informed me that he had found the confirmation I had long sought perched on top of a family mausoleum at the Cemiterio dos Prazeres, in Lisbon.

The first picture in this entry shows the family mausoleum, which on a close-up reveals that it was built for Joaquim Jose d'Almeida da Camara Manoel, one of my fourth great-grand fathers, and his family. On inquiry at the cemetery, we are informed that the crypt is still in possession of the family, owned by some of my father's cousins.

Above the crypt one can find the Pinheiro de Almeida Camara Manoel Coat of Arms, (Pinheiro on the top right, Almeida top left, Camara, bottom left, and Manoel on the bottom right). According to some of my findings, the representation seems to be slightly off, in the way Pinheiro and Almeida are switched in position. Regardless, I was very happy to verify that the Câmara Manoel quadrants seem to support my own findings.

One question now lingers in my mind: Can the Camara Manoel quadrants be represented alone without the Pinheiro d'Almeida on top since we are dealing with two distinct families? Or is it that the coat of arms, as granted, must remain forever with the two associated families?
_________________________________________________


Num artigo aqui anteriormente publicado tive a oportunidade de compartilhar o que encontrei na minha pesquisa relativa ao brasão da família Câmara Manoel. Numa viagem recente a Portugal, o meu pai informou-me que tinha encontrado a confirmação que há tanto eu buscava, ao alto dum jazijo familiar no cemitério dos prazeres em Lisboa.

A primeira foto aqui incluída mostra o jazigo em questão, e revela ter sido construída para Joaquim José d’Almeida da Câmara Manoel, o meu quarto avô (tetravô), e para a sua família. Ao inquirir no cemitério, fui informado que o jazigo ainda é propriedade da família, registado como posse duns primos do meu pai.

Ao alto do jazigo encontra-se o brasão da família Pinheiro de Almeida Câmara Manoel. Sendo que Pinheiro se encontra no quadrante superior direito, Almeida no quadrante superior esquerdo, Câmara no inferior esquerdo, e Manoel, no inferior direito. De acordo com a minha pesquisa, a representação aqui esculpida parece demonstrar alguma discrepância em relação às regras da heráldica, visto que os quadrantes de Pinheiro e Almeida se encontram trocados na sua posição no brasão. Apesar disto, felicitei-me ao verificar que os quadrantes referentes a Câmara Manoel estão em aparente harmonia com o que a minha pesquisa indica.

Resta agora somente uma pergunta: Poderão os quadrantes da família Câmara Manoel ser representados sem o Pinheiro d’Almeida ao topo, visto este brasão claramente representar duas famílias distintas? O será que o brasão, como foi concedido, deve para sempre permanecer com as duas famílias assim associadas?

Saturday, July 21, 2007

The Loss of a Loved Matriarch

July 19, 2007 marks the passing of a great woman, whose influence will continue to be felt through many generations of Câmara Manoels all over the world.

Olinda Amélia Martins Dias, our matriarch, was born of Alfredo Manuel Dias and Ana de Jesus Martins on the 29th of March, 1918. Married to Alberto José Pereira do Carmo da Câmara Manoel, Olinda was the loving mother of five children, and grandmother of many more who revere her.

On a more personal note, I hold a special memory in the corner of my mind, of the first day I felt the influence of God’s spirit. I was but a child of five, when my grandmother placed me on her lap, on a crisp and cold Christmas Eve in Setúbal, and told me amidst tears of the greatest story ever told. That day forever changed my life, shaping me into a man of faith. This I owe her, and no one else.

Her influence will continue to be felt through future generations of Câmara Manoels. Her example of unshakeable faith is perpetuated in her teachings, as her children and grandchildren now teach their own children and grandchildren.

May God’s peace, which is certainly hers, be granted unto us as well. May He place His calming influence on the discomfort of this recent farewell, and on the continued longing she will leave behind.
______________________________________________


O dia 19 de Julho de 2007, marca o falecimento duma grande mulher cuja influência continuará a ser sentida por muitas gerações de Câmara Manoeis pelo mundo fora.

Olinda Amélia Martins Dias, a nossa matriarca, nasceu de Alfredo Manuel Dias e de Ana de Jesus Martins no dia 29 de Março de 1918. Casou com Alberto José Pereira do Carmo da Câmara Manoel, de quem teve quatro filhos e uma filha, e era avó e bisavó de muitos mais que hoje a reverenciam.

Pessoalmente guardo com especial carinho num cantinho da minha memória, a primeira vez em que senti a influência do Espírito de Deus. Era apenas um menino, da idade do meu Daniel (5), quando a minha avó me colocou no seu colo em Setúbal, numa fria véspera de Natal, e entre lágrimas me contou a maior história jamais contada. Esse dia mudou a minha vida, e fez de mim um homem de fé. Isso devo-lhe a ela, e mais ninguém.

A sua influência continuará a ser sentida pelas gerações futuras de Câmara Manoeis. O seu exemplo de fé inabalável será perpetuado nos seus ensinamentos, à media que os seus filhos e netos ensinam agora aos seus próprios filhos e netos.

Que a paz do Senhor, que decerto é já dela, bafeje o nosso coração também. Que Ele nos conceda a sua influência pacificadora para acalentar o desconforto da despedida e a saudade que ela nos deixa.